Partindo de um corpus de contos e crónicas de escritoras publicados na imprensa periódica durante o Estado Novo, a ação incide sobre leituras complexas e estratégias didáticas abordadas numa perspetiva comparatista.
Ao estabelecer uma sequência de leitura – sobre os textos, com os textos, e a partir dos textos – é possível inferir os aspetos mais significativos de continuidade e rutura com a tradição literária, nomeadamente, no que respeita à condição da mulher entre os anos 50 e 70 do século XX. Neste sentido, atendendo aos contextos históricos, sociais e culturais que marcam as relações humanas, independentemente do género, evidencia-se o modo como o texto literário no jornal promove uma argumentação comunicativa específica, suscitando o pensamento crítico que permite estabelecer pontes com valores de cidadania.