De acordo com a caracterização do grupo-alvo, penso que as atividades propostas foram ao encontro das necessidades dos discentes tendo em conta o nível de proficiência a atingir. Considero que as estratégias promoveram uma aprendizagem positiva da língua apesar da heterogeneidade e da presença de vários níveis de proficiência na sala de aula bem como da reduzida assiduidade de alguns alunos.
Na minha opinião, as estratégias que melhor resultam são aquelas que cruzam o programa estabelecido pela escola com as expetativas, as áreas de interesse a motivação dos discentes e os métodos de trabalho assinalados na FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO. Penso que a idade e o perfil do público-alvo (cf. FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO) são dois outros aspetos que devem ser tidos em conta aquando do fornecimento de materiais de trabalho ou de estudo.
Penso que incluiria atividades de trabalho projeto relacionadas com o programa definido pela escola. Estes trabalhos projetos poderiam estar relacionados com as competências intercultural e pragmática, na medida em que poderiam relacionar os conteúdos a estudar com as experiências e expetativas dos discentes. Estes projetos também poderiam desenvolver a competência da mediação.
Outro tipo de atividades são as atividades lúdicas (simulações, recriações, jogos de aprendizagem,...) que promovem a coesão do grupo e a interação social para além de desenvolverem as competências da produção, compreensão e interação orais e/ou escritas.
Atividades de partilha de sabores, de canções, de danças, de histórias, de tradições podem facilitar a integração e promover a língua-alvo.
Passeios e visitas de estudo (ida ao cinema, a um espetáculo, a um museu, ....) são outro tipo de atividades que costumam resultar. Estas atividades poderiam ser acompanhadas por uma entrevista, um questionário ou outra estratégia relacionada com o propósito da atividade, cruzando-as com o programa.
No âmbito das competências escritas, proporia atividades de autocorreção e de autorreflexão sobre as dificuldades apresentadas nos textos escritos. O jornal de turma ou uma secção no jornal da escola costuma funcionar como elemento motivador.
Para o desenvolvimento da competência audiovisual, usaria documentos audiovisuais autênticos relacionados com o programa proposto e indo ao encontro das expetativas e interesses dos discentes para introduzir as temáticas e fornecer uma base de trabalho para as produções pedidas nos momentos avaliativos (orais, escritas ou audiovisuais), por exemplo.
A maioria destas propostas podem ser utilizadas como estratégias para o desenvolvimento da proficiência linguística enquanto elementos para uma avaliação formativa e contínua ou como elementos de verificação da aquisição dos conteúdos ensinados num âmbito da avaliação sumativa.