Após a leitura do excerto Comum do quadro Europeu Comum de Referência para as línguas, o conceito de plurilinguismo, ganhou mais enfase na análise do estudo das línguas pelo Conselho Europeu. Surgiu a necessidade de esclarecer os conceitos “multilinguismo” e “plurilinguismo”, muitas vezes confundidos. Assim entende-se plurilinguismo como conhecimento de um certo número de línguas e a existência de um certo número de línguas num dado país, e ser capaz de comunicar em várias línguas. Falar três, por exemplo é considerado plurilingue.
O termo Multilinguismo, refere-se às línguas que podem ser aprendidas na escola, ou num ”sistema de ensino específico”, as que aprende noutro país de forma direta para além das línguas que o interlocutor já conhece e fala. Deste modo, o falante multilingue adquire experiências das línguas e desenvolve competências comunicativas e culturais que contribuem para um conhecimento das línguas que por si só se “interrelacionam e “interagem”.
Segundo este documento um” locutor” plurilingue tem a capacidade comunicativa e fala (mantém conversação), várias línguas em diferentes situações, interagindo e comunicando com destreza”, alternado de uma língua para outra, com a vantagem de compreender a outra língua e se expressar em várias línguas.