O Plano Estratégico para a Aprendizagem de Português como Língua Estrangeira da AIMA (Agência para a Integração, Migrações e Asilo) apresenta-se com o objetivo principal de promover a integração dos migrantes através do ensino da língua portuguesa. O plano visa disponibilizar um ensino de qualidade, que seja acessível a todos os que procuram aprender português como língua estrangeira, dando especial atenção às necessidades específicas dos migrantes. Para alcançar este objetivo, o plano prevê a implementação de medidas como a elaboração de materiais pedagógicos adaptados às necessidades dos alunos estrangeiros, a formação de professores especializados no ensino de português como língua estrangeira, a criação de parcerias com entidades locais e internacionais para promover a aprendizagem da língua e a realização de campanhas de sensibilização sobre a importância do domínio da língua portuguesa para a integração dos migrantes. Além disso, o plano prevê a avaliação contínua das ações implementadas e a sua adaptação às necessidades identificadas, de forma a garantir a eficácia das medidas adotadas. Este plano pretende refletir o compromisso de promover a integração dos migrantes através do acesso ao ensino da língua portuguesa, contribuindo para a construção de uma sociedade mais inclusiva e coesa.
Na minha opinião, a existência deste Plano Estratégico é de extrema importância, pois é fundamental que existam diretrizes claras e atualizadas que orientem o ensino e a aprendizagem da língua, especialmente para os alunos migrantes que necessitam de maior apoio nesta área. Ao analisar o plano, destaco a importância atribuída à promoção da literacia em língua portuguesa, à formação contínua de professores e à valorização da diversidade linguística e cultural dos alunos. Estes são elementos fundamentais para garantir uma aprendizagem eficaz e inclusiva. No entanto, gostaria de salientar a necessidade de uma maior ênfase na utilização de metodologias ativas e participativas no ensino de PLE, que promovam a interação e a autonomia dos alunos. Além disso, acredito que seria relevante incluir estratégias específicas para o desenvolvimento das competências comunicativas dos alunos, de forma a prepará-los para a comunicação eficaz em situações do quotidiano. Por fim, considero importante reforçar a importância da avaliação formativa e contínua no processo de ensino e aprendizagem de PLE, de modo a monitorizar o progresso dos alunos e identificar eventuais dificuldades. Acredito que ao seguir estas orientações, será possível garantir uma aprendizagem significativa para todos os alunos migrantes que aprendem Português como Língua Estrangeira, assim como, promover a sua plena integração social, profissional e cívica na sociedade, tal como ambicionado por este plano.